7.1.09

Pshiuuuu!!!

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Entras e o coração dá um saltinho... pronto, não vamos diminuir o que é. Um salto. Ficas, permaneces. Abro a janela, fecho a janela. Distraio-me. Não, ... tento distrair-me. Espreito. Ainda lá estás. Abro a janela, fecho a janela. Os minutos passam; as horas também. E nada. Será que devo...? Não, melhor não. Torno a espreitar. Ainda lá estás. E eis que te vejo passar de verde a cinzento.
ESPERA!!! Não me deste tempo suficiente! Contagiaste-me com a tua indecisão. Agora sou eu que não tenho coragem. E queria tanto perguntar-te...
Que tens feito ultimamente? Como te sentes? O que vai na tua cabeça nestes últimos tempos? Tens saído? O trabalho como tem corrido? Já conseguiste resolver mais alguma coisa? Tens dormido bem? Tens passeado muito? Já te recompuseste?
Algumas das perguntas que já não posso fazer são as anteriores.
As que não posso nem devo fazer são: O teu status quo mudou mesmo assim tanto? Não sentes nem um bocadinho a minha falta?
O teu silêncio impôs-se. Não tenho capacidade de ultrapassar um muro tão alto. O teu silêncio devorou-me. Quebrou-me as asas. O teu silêncio não me dá o direito de perguntar seja o que for. O teu silêncio que eu tomei como meu matou-me a fala.
E o meu silêncio é apenas pura cobardia disfarçada de respeito a ti.
Nunca me pediste que me calasse. Mas esqueceste-te de me pedir que nunca deixasse de te falar... e foi este o teu maior silêncio.

Shana Andrade

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu gosto! E pronto! Mai nada! Tenho dito!!

Anónimo disse...

Realmente espectacular, ohh pa parece q me leram os pensamentos, tem tudo a ver cmg.